Concurso 2018

Visual Storytellers

Desafio 2018

Antes de Topia finalmente se revelar para o mundo, o Alto Conselho decidiu que um (e somente um) artista teria a chance de se juntar ao povo topiano e receber um passaporte para essa terra mágica. Então pedimos aos participantes para virem conosco reimaginar lendas brasileiras através de uma ilustração, concept art, cenário, etc.

A Escola Revolution, o Benora Collective, o Revolution Now e o Alto Conselho se reuniram para analisar e fazer considerações sobre cada uma das sessenta e uma subscrições e decidir a arte vencedora. Conheça abaixo a arte vencedora, e outras que mereceram aquela menção honrosa.

Primeiro Lugar

Sua origem está na mitologia indígena Tupi-guarani. Do tupi, a palavra “caipora” (caapora) significa “habitante do mato”.

Caipora é uma índia anã, com cabelos vermelhos e orelhas pontiagudas. Existem versões em que seu corpo é todo vermelho e noutras, verde. Ela vive nua nas florestas e tem o poder de dominar e ressuscitar os animais. Seu intuito principal é defender o ecossistema e, portanto, faz armadilhas e confunde os caçadores.

Segundo Lugar

Sol e lua

Mari Morgan

A peça foi inspirada pelo mito tupi-guarani dos Gêmeos Sol e Lua e a concepção de apocalipse dos indígenas.

Em uma versão do mito do Sol e da Lua, entre os Guarani-Kaiowá, Guaracy e Jacy são dois filhos gêmeos órfãos que são criados por onças após a morte da mãe. Em sua jornada ao Céu em busca do pai (onde posteriormente recebem dele a dádiva de iluminar o mundo), ao descobrirem por um pássaro falante que a mãe foi assassinada pelas feras, preparam uma emboscada em busca de vingança. No entanto, uma onça grávida sobrevive à armadilha, e assim, para sempre, os irmãos são perseguidos.

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TERCEIRO LUGAR

CURUPIra

Vinicius Muniz

Para este concept, o Vinicius reinterpretou a lenda do Curupira.

Em uma tribo Tupi , uma mulher deu a luz a uma criança com orelhas pontudas, pés virados para trás, cor de pele estranha e pelos avermelhados. A tribo o recebeu como um presente da natureza e então passaram a adorá-lo como uma entidade. Mais tarde a natureza revindicou de volta seu filho, mas este jamais poderia andar sozinho pela floresta por conta dos seus pés virados. Foi então que o ancião da tribo designou a melhor guerreira para carregá-lo e cuidá-lo, como uma mãe faz com seu próprio filho e juntos protegerem a floresta de caçadores e do desmatamento.

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MENÇÕES HONROSAS